"Uma prática de esperança e atitude por nossa própria natureza"
Hoje, organizando gavetas encontrei esse belo texto de Guilherme Giraldi. Boa leitura.
"Ao mesmo sol que ilumina a tudo,
e todos saem para apreciá-lo
nem esse é sozinho."
Via que dá lugar a noite, se entrega e morre a ela, para que seja outro amanhecer
E reconhecer-se ao ser, novamente um só coração.
Não há quem possa resistir a ela, a morte, a entrega é mais, uma busca a tudo o que não é, mais, que o alívio da diástole.
Falar em natureza é poesia, é sentimento, negação, medo. É privatizar o imprizatizável, já que em nenhum momento nos separamos dela, mas a idéia ambientalista é bem interessante: verifica à existência de substância dupla, um mais um - e nos remete ao infinito, tum tum, tum tum.
Viver em natureza, viver a natureza, viver à natureza consiste em estar nela e contar com o caos à flor da pele, portanto, amar é ser e quem é, sente. Quanto ardor nas cidades enfumaçadas, quanta crueldade na violência e alegria entre os palhaços... quanta gente andando, andando.
Quem não procura espaços para ser? E quem procura espaços para não ser?! Por acaso ambos encontram o que querem? Chegam a algum lugar onde podem? Querem ficar? E a adaptação, ai essa.
A relação com o medo se opõe em imensa semelhança com a clareza. As configurações de nossas relações se prezam a afirmar coisas e a negar outras.
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